terça-feira, 5 de setembro de 2023

Era uma vez...

 Quando na tenra infância, queria ser uma princesa, sempre soube que eu não era e nem chegaria a ser uma.

Aceitei o papel da bruxa, e descobri que haviam mais "prazeres" e felicidades no caminho trilhado do que eu poderia imaginar.

Eu, que me sentia insignificante feito uma formiguinha, descobri (um pouco tarde) que o poder de todas as decisões da minha vida estavam em minhas mãos, e que as vezes, só dependeria do tempo e da paciência. E que apesar de impaciente, eu aprendi a esperar (reclamando um bocado as vezes).

Enfim, descobri sobre a dualidade, sobre o bem e o mal, sobre a inexistência do um sem o todo e a inexistência do todo sem o um.

Me sinto grata por ter tido acesso a tanto conhecimento e mais grata ainda por conseguir compreender.

Escolhi o caminho da humildade (tardiamente), me colocando vulnerável, assim, não há nada que a vida possa me oferecer, que eu não possa aceitar alegremente sabendo do quão merecedora eu sou.

O que eu escolhi me é precioso, pois não é qualquer coisa que serve. Afinal a vida se trata disso, ir atrás do que queremos, antes que seja tarde demais

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