sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Desabafo

Me mudei para o rio a pouco mais de um mês. Sem amigos e parentes proximos, a vida anda dificil.
Sinto uma saudade, lancinante de tudo o que deixei para trás, com essa viagem, e acima de tudo, um arrependimento imensurável por ter decidido vir, o maior sentimento é de decepção. Quando cheguei, apesar da saudade que senti de casa, me senti em paz, acreditando em um novo começo, com novas pessoas. A verdade é que nada vem sendo da forma como pensei. Conheci sim, pessoas muito legais, com o dobro da minha idade, mas ainda assim, muito legais. Cada quais com seus defeitos, porém, pessoas que vêm me ensinando a cerca de um curto período a respeito das relações básicas humanas. A tal da convivência. Sinto um enorme pesar, que essas relações leves e gratificantes não sejam repetidas em minha casa, casa essa na qual resido com minha mãe.
Sábado passado, quando em casa, aconteceram coisas que me destroçaram a alma, partindo-a assim em sete mil pedaços e sete mil para cada um dos sete mil.
A confiança em alguém que acreditei me amar, se foi, dando lugar a uma mágoa ardente. Quando penso que se vai, um sopro a ressucita.
Ocorreu que, após algumas cervejas, e por uma simples peça de roupa que parecia manchada de sangue.
Minha mãe em delírios pensou que algo horrivel acontecerá a essa peça, e ouvindo uma negativa a respeito de suas idéias julgou como mentira a mais pura e cristalina verdade.
Meu genio nada facil, me fez clamar aos céus, por ser obrigada a ouvir tais coisas.
E se assim, em segundos, eu estava no banheiro, com a face voltada para o chão, com uma das mãos de minha própria mãe em meus cabelos, e a outra me esmurrando.
O resultado, foi que fiquei com um galo na cabeça, e alguns hematomas do tamanho de um pêssego no braço. O pior não foram os machucados, o pior foi a decepção.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Convivência!

As folhas já estão todas ali, tanto quanto a madeira.
Então, basta uma fagulha, e as chamas as lamberão, tornando-as em cinzas.